domingo, 21 de junho de 2009

Eu aprendi……que eu não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto;…
que não importa o quanto certas coisas são importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e jamais conseguirei convencê-las;…
que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Eu aprendi……que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando;…
que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida;…
que por mais que você corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo que cortamos de nosso caminho.
Eu aprendi……que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser e devo ter paciência;…
que posso ir além dos limites que eu próprio me coloquei;…
que eu preciso escolher entre controlar meu pensamento ou ser controlado por ele.
Eu aprendi……que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem;…
que perdoar exige muita prática;…
que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Eu aprendi……que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar minha vida;
Eu aprendi……que eu posso ficar furioso, tendo o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Eu aprendi……que a palavra “AMOR” perde o sentido, quando usada sem critério;…
que certas pessoas vão embora de qualquer maneira;…
que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas que eu acredito.
Se aprendessemos algumas coisas, tudo seria mais fácil…
certas coisas realmente eu já aprendi…outras…ainda não…estou tentando…o que vale é a intenção...
William shakespeare
Depois de algum tempo você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida,mas quem você tem na vida."

- W. Shakespeare

sexta-feira, 19 de junho de 2009

"Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridadeinquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:Sou seu amor! E estou Aqui!

"William Shakespeare

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Três coisas

Três coisas que não são seguras:
O êxito
A fortuna
Os sonhos

Três coisas que formam uma pessoa:
A sinceridade
O compromisso
O trabalho árduo

Três coisas verdadeiramente constantes:
O Pai
O Filho
O Espírito Santo

Três coisas que não voltam:
O tempo
As palavras
As oportunidades

Três coisas que podem te destruir:
A ira
O orgulho
Não perdoar

Três coisas que nunca devemos perder:
A paz
A esperança
A honestidade

As três coisas de maior valor:
O amor
A bondade
A família e os amigos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Soneto de devoção

Essa mulher que se arremessa, friaE lúbrica aos meus braços, e nos seiosMe arrebata e me beija e balbuciaVersos, votos de amor e nomes feios.Essa mulher, flor de melancoliaQue se ri dos meus pálidos receiosA única entre todas a quem deiOs carinhos que nunca a outra daria.Essa mulher que a cada amor proclamaA miséria e a grandeza de quem amaE guarda a marca dos meus dentes nela.Essa mulher é um mundo! – uma cadelaTalvez... – mas na moldura de uma camaNunca mulher nenhuma foi tão bela.

Vinicius de Moraes
  • Nenhuma face será mais amada que a tua. Mesmo depois do adeus, desse longuissimo e definitivo adeus que te estarei dizendo sempre, serão os seus amados traços a encher-me de espanto e de tristeza, será a tua ausência a encher-me até não caber mais nada nem ninguém, o teu gesto fantasma a tocar-me ainda.
    Amar-te-ei para sempre, mesmo para lá da vida, mesmo para lá do amor, mesmo quando a paixão não for mais que cinzas e depois nem isso, será o teu amado rosto ainda a povoar-me, como um talismã, a única divindade finita que adorarei jamais. Assim é o amor que nos marca, a carne viva, que nos deixa indeléveis os sinais, como aquele teu olhar primeiro num dia longínquo, como aquele teu rosto cheio de sombra, de olhos baixos, a ponto de me cegar. Nunca sobrevivemos ao amor, nunca.

domingo, 24 de maio de 2009

Uma vez desencadeadas as coisas têm por hábito seguir os seus caminhos até as ondas nos empurrarem para a frente, se diluirem em ondas inúteis, em esperas.Um corpo permanecerá em repouso ou em movimento rectilíneo uniforme, isto é, com velocidade constante, a menos que alguma força, ou resultante de forças não nula, actue sobre ele. Não há voltar atrás, não há, teria ficado uma eternidade não fosse o que foi, não fossem as coisas serem assim, não há nada contra a inércia como empurrarem-nos para fora, nada contra a inércia como baterem-nos com firmeza para fora dos lugares que ocupamos. Não há nada a resgatar, nada a salvar, vivo para a frente, toda a vida é um balanço, toda a vida estamos à espera do golpe e agora somos em vertigem, em fuga para outro lugar, não há voltar atrás. Se um corpo for actuado por uma força, ou pela resultante de um sistema de forças, ele fica sujeito a uma aceleração. Não se cruzam os caminhos, fujo para a frente e tu para outro lado qualquer, acreditavas mesmo que nada se alteraria, acreditavas mesmo? Fujo para a frente pela força que me empurra, afastamo-nos com a força da luz, com a velocidade do não temos outra escolha. Obedecemos à nossa natureza: fugimos em direcções opostas e nunca mais seremos como éramos: aqui.
Há todo o tipo de golpes, os esperados, há todo tipo de golpes, um dia estamos muito bem e depois é como se nunca mais conseguissemos parar a hemorragia, tudo, tudo, tudo sai para fora de nós e nunca mais volta a ser, os gentis e generosos que arrastam e doem mais, há todo tipo de golpes, os que cortam o que está a mais como o amor, sim, como ele. Há todo tipo de golpes, como os temidos, como os obviamente esperados que sofremos antes de estarem na pele, os da cruzinha no calendário, menos um dia, e outro, que sofremos às prestações, todos os dias mais um bocadinho e depois, olha, lá chega, há os raivosos que são à traição e os que não podemos mostrar, guardar a dor para nós como um segredo feio, olha, estava num sítio onde não devia estar e depois não quero dizer o que foi, olha, estava ali mas como fui estúpida, deus, como fui estúpida mas não posso dizer nada, aumentar a mortificação, ensinaram-me todo tipo de golpes. E como ficou a lição na carne, funda...
saiba que por detrás de uma pessoa autoritária se esconde uma pessoa frágil, por detrás de uma pessoa agressiva se esconde uma pessoa infeliz. supreenda-as, elogie-as, perdoe-AS. dentro das pessoas mais complicadas há uma crinaça que precisa de atenção e carinho.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Às vezes não sou melhor que isto, que esta saudade insuportável, esta nostalgia à flor da pele, dolorosamente lenta e doce, até à náusea, até às lágrimas não desejadas, nunca desejadas. Neste intervalo, neste breve intervalo em que me fazes falta, volto de novo àquela tarde de sol e vento e estou de novo onde estava, com o meu coração não solicitado de novo nas mãos estendidas, tão estupidamente vulnerável, tão pouco inteligente, ou sábio ou resistente, frágil. Alguém devia, para minha paz de espírito, banir de vez o grito das gaivotas em tardes de sol, bani-las para que nunca pudesse estar como estou agora, num intervalo entre a vida e as possibilidades não cumpridas. Mais uma vez.